O nome é Adolpho Loyola. O cargo: secretário de Relações Institucionais da Bahia. A missão: levar a gestão de Jerônimo Rodrigues aos quatro cantos do estado — e, com diálogo e articulação política, desestabilizar as bases da oposição. A execução? Precisa, estratégica e cirúrgica. A ponto de tirar o sono de ACM Neto.
Desde que assumiu a secretaria, Loyola imprimiu um novo ritmo à política estadual. Sua presença constante e sua capacidade de articulação têm aproximado prefeitos, vereadores e lideranças que antes estavam distantes — ou até mesmo em campos opostos ao do Governo do Estado. Hoje, até adversários reconhecem o tom republicano e a postura resolutiva do governador Jerônimo, impulsionada por Loyola.

“O papel do governo é cuidar de todos os baianos. O que nos move é o compromisso com o povo, e não a bandeira partidária de quem governa cada cidade”, costuma repetir o secretário em suas andanças pelo interior da Bahia.
Com esse discurso e, principalmente, com ação concreta, Loyola tornou-se peça-chave na consolidação do projeto “Governo Presente” — uma marca da atual gestão. De cidade em cidade, ele visita, escuta, libera recursos e constrói pontes com gestores locais dispostos a fazer seus municípios avançarem.

Enquanto isso, o grupo de ACM Neto sente o baque. Nos bastidores, cresce o número de lideranças regionais que começam a se afastar do ex-prefeito de Salvador, incomodadas com seu estilo centralizador e com a falta de diálogo. Há quem diga que, diante do avanço de Jerônimo e da atuação firme de Loyola, Neto pode até repensar uma nova candidatura ao governo.
Loyola, hoje, é muito mais que um secretário. É o elo entre a palavra e a prática. É o braço estendido do governador pelo interior da Bahia. E, sem dúvida, o maior incômodo para quem apostava na fragilidade da atual gestão.
Fonte: Cara e Coroa/Teixeira de Freitas