Os servidores da educação de Itanhém estavam há 17 dias sem receber o 13° salário (leia aqui), o que gerou grande insatisfação, uma vez que o pagamento deveria ter sido realizado até o dia 20 de dezembro, conforme estipulado pela legislação.
Durante esse período, os professores e outros servidores realizaram protestos em frente à Secretaria de Educação, utilizaram carros de som nas ruas, divulgaram amplamente a situação nas redes sociais e tentaram entrar em contato com o setor de Recursos Humanos e o Tesoureiro, mas não obtiveram retorno.
Diante da falta de solução, na terça-feira (24), véspera de Natal, a APLB (Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Bahia) entrou com uma ação judicial, exigindo o pagamento imediato do 13° salário. Após analisar o caso, o Dr. Renan Maia, Juiz Substituto da Comarca de Itanhém, de imediato deferiu a ação, determinando que o pagamento fosse efetuado até o dia 30 de dezembro.
Finalmente, na tarde dessa sexta-feira, os servidores da educação de Itanhém receberam o pagamento do 13° salário, após dias de espera e pressão. A ação judicial se mostrou uma medida eficaz para garantir que o direito dos trabalhadores fosse cumprido. Triste que tenha sido assim.
Com esse triste episódio, a passagem de Mildson Medeiros se encerra de forma melancólica não deixando uma boa lembrança na memória dos profissionais de educação.