Itanhém, como todos sabem, sempre surpreende quando o assunto é irreverência. Ano eleitoral então é um prato cheio para que gosta de uma boa resenha. E em 2024 não foi diferente.
Nesse ano, uma situação divertida surgiu envolvendo o uso curioso do termo “REGIÃO” para se referir a uma pessoa cuja identidade deveria ser preservada. Essa expressão se tornou um fenômeno linguístico espontâneo, ganhando espaço em grupos de WhatsApp e conversas informais.
Não se sabe quem começou com tudo isso. Suspeita-se que tudo começou em frente à casa do empresário Eufrásio Júnior, mais conhecido como Malaka.
Durante meses o local se tornou palco de intensos debates de pseudo juristas, advogados eleitorais, marketeiros políticos, promotores, desembargadores, etc. Com destaque para os “doutores” Vandim, Bochecha (dotado de uma memória incrível sobre as eleições de Itanhém) e Elisângelo Nunes.
Talvez tenha sido mesmo nesse cenário surreal que o termo REGIÃO tenha nascido, passando a ser uma espécie de codinome para identificar indivíduos, especialmente onde houvesse fofocas, apostas e discussões sobre a intensa disputa eleitoral local.
E na “Rua da Fama” como ficou conhecido o referido local, isso era o que mais tinha. Dia e noite, noite e dia. Sem descanso.
A expressão, assim como os memes e paródias, trouxe um tom de mistério e humor às conversas, nas redes sociais e na Rua da Fama, criando um jargão que rapidamente tomou conta das redes sociais.
Exemplos de como o termo foi usado:
“Tem uma REGIÃO aí que aposta dez mil que o nome de Bemtivi não aparece na urna.”
“Tô sabendo que uma REGIÃO hoje vai desistir da candidatura e declarar voto a Mildson.”
O fato é que o termo acabou definitivamente entrando para a galeria dos verbetes surgidos e eternizados nas polêmicas e sempre surpreendentes eleições de Itanhém.